quarta-feira, 30 de março de 2011

Guerra fiscal invade a internet

Veja matéria do Diário Catarinense sobre bitributação ao e-commerce, para a qual Paulo Chacur, diretor executivo da Escalena, foi uma das principais fontes.



terça-feira, 29 de março de 2011

Empresas têm prejuízo com sites de compra coletiva

Com o apelo de atrair novos clientes, ofertas na internet podem ter efeito negativo se forem feitas sem planejamento

Dona de uma pousada na cidade de Pirenópolis (GO), Marta Carvalho foi apresentada no fim de 2010 às maravilhas que um site de compras coletivas poderia proporcionar ao seu negócio. Teria a chance de vender centenas de diárias com desconto pela internet, atrair clientes, ocupar os quartos durante a semana e tornar a pousada conhecida sem investir um tostão em marketing. Fechou negócio na hora - antes de calcular os transtornos que poderia ter dali para frente.

Em uma semana, a promoção estava no ar: duas diárias com café da manhã pelo valor de uma. O desconto começou a ser divulgado à meia-noite de uma segunda-feira. Marta estava dormindo e só soube pela manhã, ao ser acordada por uma funcionária desesperada, que 600 pessoas haviam adquirido o cupom promocional no site de compra coletiva. A pousada tem apenas 12 apartamentos. "Entrei em pânico", lembra. "As pessoas começaram a ligar ao mesmo tempo e ficaram revoltadas quando viram que não podíamos atender."

Marta quase quebrou: teve de pedir o cancelamento da promoção e se certificar de que o site devolveria o dinheiro para todos os clientes. Foi obrigada a prestar contas ao Ministério Público e, após três meses, ainda convive com a implacável memória do Google - uma simples busca escancara a experiência desastrosa da empresária. "É um exemplo emblemático de que anunciar em sites de compra coletiva nem sempre é bom negócio", diz o consultor de empresas Adir Ribeiro. "Ao contrário, pode ser um verdadeiro tiro no pé."

O conceito de compra coletiva surgiu nos Estados Unidos, em 2008, e desembarcou no Brasil no início do ano passado. Os sites oferecem descontos em produtos e serviços que só serão válidos depois de atingirem um número mínimo de interessados. O modelo de negócio virou febre: já existem mais de mil sites como esses no Brasil.

Cautela. Não há dúvida entre consultores de marketing de que a compra coletiva pode realmente ser uma ferramenta de publicidade interessante para micro e pequenos empresários, que dificilmente reservariam parte do faturamento para investir em marca. "Eles pagam a publicidade com produtos e serviços", diz o consultor do Sebrae SP, João Abdalla Neto. "Mas é preciso ter cautela."

E fazer contas para responder perguntas básicas: quantos clientes a mais o estabelecimento é capaz de receber? Há funcionários suficientes para atender à demanda extra? Há linhas de telefone para agendar as reservas? Qual será o investimento?

Sim, porque, na prática, o empresário faz um investimento. A maioria dos sites de compra coletiva fica com mais de 50% do valor da oferta, que já está abaixo do preço normal. As empresas se sujeitam a receber um valor inferior ao de custo para ganhar publicidade no mailing dos sites de compra coletiva e ganhar novos consumidores.

Sem planejamento e eficiência, no entanto, o empresário pode ser surpreendido pelo efeito contrário, perdendo fregueses de longa data. Foi o que aconteceu com o Big X Picanha, responsável pela maior promoção já realizada no Brasil por um site de compra coletiva.

A rede de fast-food vendeu 30 mil cupons em menos de um dia: um sanduíche, com petit gateau, de R$ 26,90 por R$ 7,90. "Fizemos reuniões de emergência com gerentes, contratamos temporários, mas não foi suficiente", disse o diretor de marketing da rede, Hélio José Poli.

Em algumas unidades, o tempo de espera para sentar chegou a duas horas. Em outras, faltou ingrediente para o preparo da sobremesa. A empresa teve de planejar uma ação para reconquistar clientes insatisfeitos. Apesar dos transtornos, Poli diz que o resultado final foi positivo. A rede já está pensando numa nova oferta, com uma estratégia diferente da primeira. Essa terá pré-reservas para dias de menor movimento e será feita só com produtos que sejam especialidade da casa (o petit gateau não era).

Fonte: Economia&Negócios - O Estado de São Paulo

sexta-feira, 25 de março de 2011

Transformações no comportamento de consumo no e-Commerce

No último ano, o mercado faturou R$ 14,8 bi e registrou 40 milhões de compras na internet feitas por 23 milhões de brasileiros

Rio de Janeiro - O comércio eletrônico brasileiro faturou R$ 14,8 bilhões em 2010. O valor superou os R$ 14,5 bilhões projetados para o período e representa um crescimento de 40% comparado a 2009, quando o e-commerce movimentou R$ 10,6 bilhões.
No período, foram realizados 40 milhões de pedidos por 23 milhões de e-consumidores. É o que indica a 23ª edição do Relatório WebShoppers, realizado pela e-bit, com apoio da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net).

O estudo é resultado de pesquisas realizadas com mais de 3.500 lojas virtuais e seu painel de e-consumidores.
Entre os motivos que levaram à expansão no ano passado estão o corte do IPI da linha branca, o fato de 2010 ter sido um ano de Copa do Mundo – o que aumentou a venda de TVs e aparelhos de áudio e vídeo – e o aquecimento da economia nacional, que teve um efeito multiplicador e atingiu o comércio eletrônico, que vem ganhando espaço sobre outros canais de venda.

Entre as categorias mais vendidas, a novidade de 2010 ficou por conta dos eletrodomésticos, que ocuparam a primeira posição, com 14%. Em seguida, aparecem livros, assinaturas de revistas e jornais (12%), saúde, beleza e medicamentos (12%), informática (11%) e eletrônicos (7%). Já o ticket médio cresceu 11%, passando de R$ 335,00 para R$ 373,00.

Mulheres comprando mais
Os resultados indicam algumas transformações no comportamento de consumo no ambiente digital. “Eletrodomésticos nunca tinham sido a principal categoria. Outro destaque é moda e acessórios, que não figura entre as cinco maiores, mas já é a sexta. Em 2008, esta categoria não estava nem entre as 20 principais. Já CDs e DVDs aparecia entre as primeiras até 2004 e hoje não aparece mais”, diz Alexandre Humberti, diretor de marketing e produtos da e-bit.
Outra mudança observada refere-se às mulheres, cada vez mais presentes no comércio eletrônico. Se em 2005 representavam 42%, agora elas são responsáveis por 49% das compras feitas no ambiente online. O ticket médio delas também cresceu, passando de R$ 240,00 há cinco anos para R$ 314,00. Mas os homens ainda são os que mais consomem, gastando, em média, R$ 425,00 a cada compra.
O perfil do consumidor da internet também está ficando mais sênior. Atualmente, 21% das mulheres têm mais de 50 anos. Em 2005, este número era de 14%. Já a classe C conta com e-shoppers mais jovens. Enquanto a média geral de idade é de 41 anos, a da baixa renda é de 37 anos.
Em relação à frequência com que consomem em lojas virtuais, 31% dos consumidores da classe C disseram não ter feito compras nos últimos seis meses. Apesar disso, 6% afirmaram ter comprado mais de 10 vezes no mesmo período.


Datas Sazonais responderam por R$ 4,5 bi
Mesmo com uma frequência menor de compras, o ticket médio da classe C se aproxima do das mulheres, chegando a R$ 314,00. As preferências destes consumidores são eletrodomésticos, informática e eletrônicos. “Hoje há marcas amplamente conhecidas do dia a dia do consumidor que entraram para internet e emprestam credibilidade, como Casas Bahia, Carrefour e Walmart”, explica o executivo, lembrando que alguns sites oferecem formas de pagamento mais flexíveis se comparado às lojas físicas.
Como já era esperado, em 2010, as datas sazonais também impulsionaram o bom desempenho do canal de venda. Juntas, elas representaram R$ 4,5 bilhões do total do faturamento do varejo eletrônico. Apenas o Natal ficou com R$ 2,2 bilhões, seguido por Dia das Mães (R$ 625 milhões), Dia das Crianças (R$ 615 milhões), Dia dos Namorados (R$ 600 milhões) e Dia dos Pais (R$ 520 milhões).
Uma das principais novidades do e-commerce em 2010 foram os sites de compras coletivas. Atualmente são mais de 1.200 endereços virtuais que oferecem produtos e serviços com descontos que podem chegar a 80%, caso comprados por um número mínimo de consumidores. O levantamento da e-bit, no entanto, mostrou que ainda há espaço para que o segmento cresça.

Groupon, Peixe Urbano e ClickOn mais lembrados
Mesmo com o boom observado no último ano, apenas 61% dos entrevistados disseram conhecer o conceito de compra coletiva. Destes, mais da metade (51%), no entanto, relatou não ter realizado nenhuma compra, enquanto 49% já adquiriram alguma oferta.
Dos consumidores que já compraram, 82% pretendem voltar a fazê-lo nos próximos três meses. Os 58% dos entrevistados que ainda não tiveram experiência em compras coletivas também pretendem adquirir seu cupom pela primeira vez.

O relatório apontou ainda que apenas 11% dos e-consumidores disseram-se insatisfeitos com o serviço, enquanto 74% afirmaram estar no mínimo satisfeitos. Apesar do número grande de sites em funcionamento ou em fase de lançamento, as marcas mais lembradas pelos internautas são Groupon, Peixe Urbano e ClickOn. Os resultados mostram que o segmento caminha para a consolidação.
“Existem muitos sites, entre empresas que já estão operando e as que serão lançadas nos próximos meses. Como todo caso de sucesso, sempre aparecem novos players em seguida. Mesmo assim, já é um negócio concentrado em três principais”, acredita Humberti.

Faturamento em 2011 deve chegar a R$ 20 bi
Outro modelo de negócio virtual relativamente novo para os brasileiros são os clubes de compras. Os sites funcionam como outlets, oferecendo produtos com preços reduzidos. Esta modalidade, entretanto, é conhecida por apenas 54% dos consumidores. Destes, somente 1/3 comprou. Dos 68% que ainda não adquiriram produtos em outlets virtuais, no entanto, 97% afirmam querer comprar nos próximos três meses.
Entre as categorias mais vendidas estão moda e acessórios (30%), eletrônicos (18%) e acessórios de informática (12%). Em relação ao serviço prestado, 66% dizem estar satisfeitos ou muito satisfeitos, enquanto 21% acham o atendimento apenas razoável e 12% estão insatisfeitos.

“Este segmento ainda é pouco conhecido pelos consumidores. Existe um grande percentual de pessoas que ainda não experimentaram. Falta divulgação maior do conceito”, ressalta o diretor de marketing e produtos da e-bit.

Para 2011, as expectativas são de crescimento constante no varejo eletrônico. Somente no primeiro semestre, o faturamento deve registrar R$ 8,8 bilhões, mais do que todo o ano de 2008, quando o valor foi de R$ 8,2 bilhões. A projeção é de que, no período, quatro milhões de pessoas façam sua primeira compra virtual, o que deve contribuir para um crescimento de 30% e um faturamento de R$ 20 bilhões este ano.

Fonte: EXAME

sexta-feira, 18 de março de 2011

Microsoft lança a versão final do Internet Explorer 9

Empresa promete navegador mais rápido e seguro que os concorrentes, e oferece recursos para os desenvolvedores de sites.


Lançado em setembro em versão Beta, o novo browser da Microsoft, o Internet Explorer 9, chega nesta segunda-feira (14) à versão final. 
De acordo com a empresa, o navegador foi baixado 40 milhões de vezes, na soma de suas versões Beta e RC (Release Candidate, a que precede a final).
A empresa promete um browser bem mais veloz que os concorrentes. Para isso, aposta no “motor” Chakra, que faz o processamento dos códigos JavaScript (presentes na grande maioria dos sites), na aceleração por hardware, para gráficos pesados, e na segurança, por meio de rastreamento de aplicativos perigosos e filtragem de códigos ActiveX.
Outra arma é a interface, mais minimalista que nunca, nos moldes da tendência inaugurada pelo Google Chrome. “57% do tempo dos usuários Windows é gasto navegando na web. Eles querem uma experiência muito mais rica, que se aproxime da oferecida pelos aplicativos, disse Osvaldo Barbosa, diretor geral da área de consumer e serviços online da Microsoft Brasil. “O browser não pode aparecer muito, e hoje os sites estão presos na interface”, argumenta.
De acordo com a MS, o IE9 é plenamente compatível com o HTML5, embora só tenha implementado os recursos considerados estáveis. De acordo com testes da empresa, o IE9 é o mais veloz em sites no novo padrão.
Um dos destaques do navegador é o recurso de “Sites fixos”. O internauta pode arrastar o ícone (favcon) ou a aba para a barra de tarefas (na parte de baixo do desktop) e “fixar” a página ali. Assim, da próxima vez em que acessá-lo, a janela do navegador assume as cores do site (se isso for formatado pelo desenvolvedor). Além disso, o menu associado a esse site (lista de atalhos), que surge ao colocar o mouse sobre o ícone, é dinâmico. Um site de compras, por exemplo, pode atualizá-lo remotamente para exibir as ofertas do dia, e um site de notícias, exibir as mais recentes. Esses ícones/atalhos também podem exibir notificações (novos e-mails ou recados no Facebook) para chamar a atenção.

Segurança
No quesito de proteção, o IE9 traz um incremento no sistema de filtragem de sites e aplicativos presente no IE8. A versão 9 permite impedir que sites específicos façam rastreamento do usuário. Também é possível bloquear código ActiveX, que muitas vezes são usados para invasões. De acordo com Osvaldo, o IE9 é o browser que mais barra sites e downloads maliciosos - até 99% dos ataques baseados em engenharia social.
O novo gerenciador de downloads agora permite pausar downloads e exibe a velocidade da transferência, além de um aviso de que o programa sendo baixado pode ser malware.
Leia também: IE9: Mais rápido, mais limpo, mais simples. Será que serve para você?
Nada de XP, poucas extensões
No entanto, o browser não será compatível com o Windows XP. “Precisávamos de um suporte de plataforma robusto que só é oferecido pelo Vista e pelo 7”, disse Osvaldo.

Outro ponto que pde ser considerado problemático pelos hard users é a falta de extensões, ao menos inicialmente. “Acreditamos que temos todas as funcionalidades que as extensões adicionam aos outros navegadores”, afirma. “A grande maioria dos usuários querem uma navegação limpa”, diz, “ e é nisso que nos concentramos”.
De acordo com a Microsoft, em no máximo cinco semanas o IE9 será oferecido como “atualização recomendável” no Windows Update. Enquanto isso, será preciso entrar no site internetexplorer9.com.br e baixá-lo – o navegador deve estar disponível para download às 2h da madrugada  de terça (15) no horário de Brasília.

MercadoCom o Internet Explorer 9 a Microsoft espera recuperar o espaço perdido no mercado de navegadores. Desde o lançamento de seu predecessor, o IE8, em março de 2009, a empresa perdeu mais de 10% de participação, ao contrário do Chrome, que, liberado poucos meses antes, já atingiu 11% do setor.
Atualmente, somadas todas as versões do browser, o Internet Explorer possui 56,7% do setor – 0,5% do IE9, ainda em versão de testes – e é líder, apesar das sucessivas quedas. Em segundo está o Firefox, com 21,7%, seguido pelo Chrome, Safari (6,3%) e Opera (2,15%).

Fonte: IDG NOW!

quinta-feira, 17 de março de 2011

Escalena no jornal DCI

Na última terça-feira (15/03/2011), o diretor executivo da Escalena, Paulo Chacur, participou de uma reportagem sobre B2B no jornal DCI.





quarta-feira, 16 de março de 2011

Buscas no Bing crescem e Google encolhe nos EUA, apontam pesquisas

Taxa de sucesso nas consultas também foi maior no buscador da Microsoft, que viu sua participação subir até um ponto porcentual em fevereiro.

O Bing, mecanismo de busca da Microsoft, está em crescimento, enquanto o Google, dominante nesse mercado, caiu para praticamente dois terços das pesquisas feitas nos EUA, de acordo com novos dados da Experian Hitwise.
O Google.com foi utilizado em 66,69% das pesquisas no período de quatro semanas encerrado em 26/2, caindo de 67,95% em comparação ao mês anterior.
As pesquisas no Bing, incluindo aquelas no Yahoo.com, que utiliza o mecanismo, saltaram de 27,44% em janeiro para 28,48% em fevereiro.
As informações da Hitwise mostram que pouco mais da metade das buscas feitas com o Bing nos EUA ainda ocorre a partir do Yahoo,  em vez de pelo próprio site do Bing. No entanto, de acordo com informações da StatCounter divulgada este mês, o Bing teria superado o Yahoo pela primeira vez em escala global.
Há ainda outro relatório divulgado na sexta-feira (11/3) pela ComScore que mostra as pesquisas feitas no Google caindo por causa da concorrência do Bing e do Yahoo. Segundo a empresa de pesquisas, o Bing retinha certa de 13,6% do mercado de buscas nos EUA em fevereiro, meio ponto percentual acima do que o mês passado, de acordo com um artigo publicado no site Bloomberg.
Um porta-voz da ComScore confirmou a precisão dos números destacados pelo Bloomberg. A ComScore também apontou que a parcela de mercado do Google caiu de 65,6% em janeiro para 65,4% em fevereiro, enquanto o Yahoo ficou com 16,1%.

Resultados diferentes
Os dados da Hitwise e da ComScore são muito próximos, mas o método da StatCounter mostra uma liderança muito mais tranquila do Google. De acordo com os dados da empresa, o Google têm 89,94% do mercado de pesquisas global, e 79,63% do mercado americano.

Em escala mundial, o StatCounter dá ao Bing somente 4,37% de parcela de mercado, maior do que do Yahoo, que ficou com 3,93%, mas diz que o Yahoo está à frente do Bing nos EUA por uma pequena parcela.
O StatCount possui códigos de rastreamento instalados em mais de 3 milhões de sites ao redor do mundo, e analisa cerca de 2 bilhões de referenciais de sistemas de busca ao redor do mundo por mês. A Experian Hitwise afirma que reúne dados de 25 milhões de usuários na internet através de 1 milhão de sites, enquanto a ComScore rastreia mais de 3 milhões de websites.
A Microsoft lançou o Bing em junho de 2009. Mais tarde, anunciou o acordo que permitiu ao Yahoo utilizar o mecanismo de busca. A Microsoft até se juntou ao Facebook na criação de uma ferramenta de busca social para ajudar na popularidade do Bing.
A companhia também pode se orgulhar do fato de as pesquisas do Bing e do Yahoo terem maior taxa de sucesso do que aquelas feitas no Google. De acordo com a Hitwise, 81% das buscas no Bing e no Yahoo resultaram no website desejado, enquanto a taxa de sucesso do Google ficou em 66%.

Fonte: IDG NOW!

terça-feira, 15 de março de 2011

Maquininhas de cartão em lojas estão virando alvos do cibercrime

Pesquisa aponta terminais como o alvo mais fácil para obtenção de dados pessoais; em São Paulo, polícia combate implante de máquinas viciadas.

Os sistemas de ponto de venda (POS – Point Of Sale) são cada vez mais alvos preferenciais dos cibercriminosos, devido a controles de segurança deficientes nos pagamentos com cartões de crédito e débito. A conclusão é de estudo encomendado pelas administradoras American Express, Visa e MasterCard à Trustwave, com foco, principalmente, em violações de cartões de pagamento a partir de transações geradas por pequenas empresas.
O estudo da Trustwave investigou 220 casos de violações de segurança dados em todo o mundo, em 2010. A grande maioria dos casos teve a ver com deficiências em dispositivos POS.
"Devido a várias vulnerabilidades conhecidas, os sistemas POS continuam a ser o método mais fácil para os criminosos obterem os dados necessários à execução de fraudes com cartões de pagamento”, afirma o Global Trustwave Security Report 2011.
Os dispositivos de POS leem a faixa magnética no verso do cartão, que contém as informações da conta, e as transmitem para o processamento de pagamentos. Apesar de existirem regras obrigatórias de segurança que os programadores devem usar nos dispositivos, como a norma Payment Application Data Security (PADS), a Trustwave diz que "esses controles raramente são implementados de forma adequada".

Golpe no Brasil
No Brasil, golpes com máquinas de ponto de venda apoiam-se em técnicas mais simples, como a substituição dos terminais por aparelhos falsos. Ontem, quarta-feira (9/3), a Polícia Civil de São Paulo divulgou detalhes de uma operação de combate a um esquema de clonagem de cartões de débito e crédito.

Segundo informações publicadas nesta quinta-feira (10/3) pelo jornal O Estado de S.Paulo, lojas de pelo menos três shoppings da cidade - Bourbon, Anália Franco e Metrô Tatuapé - utilizavam máquinas instaladas por bandidos, que se passavam por técnicos de manutenção para trocar os equipamentos.
A polícia informou ao jornal que cada informação de cartão era vendida por até 50 reais. As máquinas eram da empresa Redecard - que, "por questões de segurança", preferiu não se manifestar.

Erros de autenticação
Além disso, muitas pequenas empresas dependem de integradores para suportar os dispositivos de POS. Integradores esses com práticas questionáveis de segurança. Em 87% dos casos de violação de privacidade de dados, os integradores tinham cometido erros nos sistemas de autenticação, revela a Trustwave.

"Segundo a nossa experiência, muitos integradores de dispositivos de POS não estão qualificados e não têm as melhores práticas de segurança, deixando os seus clientes vulneráveis a ataques”, diz o estudo.
Os POS são um alvo atraentes para os criminosos, pois a informação a que têm acesso nos cartões é mais completa, segundo a Trustwave.
Por exemplo, um ataque contra um site de comércio eletrônico pode revelar números de cartão de crédito e datas de expiração do cartão. São informações úteis apenas nas chamadas fraude de cartão não presente, como a compra de mercadorias em um site.
Já os dispositivos POS recolhem toda a informação contida da faixa magnética. O que torna possível, por exemplo, clonar o cartão para uso em uma ATM ou em um estabelecimento comercial.
O aumento da conformidade dos seus sistemas com o código de boas práticas Payment Card Industry Data Security Standard (PCI-DSS), criado pela indústria de cartões, pode ajudar a aumentar a segurança do uso dos POS. Ela proíbe, por exemplo, o armazenamento de dados da banda magnética no terminal POS e determina o uso de criptografia na transmissão.

Malware específico
E mesmo assim, há falhas. Em 2010, o estudo da Trustwave também descobriu uma nova tecnologia nociva dirigida a aplicações de POS, capaz de extrair dados cifrados. "O malware específico de POS é o mais sofisticado que temos visto, e semelhante ao das ATMs, detectado em 2009. Exige profundo conhecimento sobre o funcionamento da aplicação POS”, descreve o relatório da Trustwave.

Além disso, apesar de o PCI-DSS já estar bem difundido na América do Norte e na Europa, “outras áreas do mundo estão apensa no início da adoção“, considera a Trustwave. “Por exemplo, a América Latina e a Ásia-Pacífico estão muito aquém de outras áreas do mundo na identificação e reconhecimento de violação de dados, o que afeta negativamente o esforço global para combater o comportamento criminoso.”

Fonte: IDG NOW!

segunda-feira, 14 de março de 2011

Swivel, um provador de roupas virtual, promete revolucionar o comércio eletrônico

Não é muito comum vermos lançamentos no mundo tecnológico dedicado às “meninas”, mas esse aplicativo certamente irá deixar muitas mulheres felizes da vida. O Swivel, um sistema de realidade aumentada, promete estimular e aquecer ainda mais as vendas de roupas e acessórios através do comércio eletrônico.
Swivel (Foto: Reprodução)Swivel (Foto: Reprodução)
O Swivel, criado pela empresa Facecake, permite que as pessoas provem peças de vestuário de forma virtual, utilizando uma webcam ou então o Kinect. A segunda opção oferece mais precisão, já que o sensor de movimento da Microsoft consegue captar gestos e detalhes corporais. É bom ressaltar que o Swivel não é o único a trazer essa novidade, já que a Zugara já havia lançado uma solução similar chamada Webcam Social Shopper. A Facecake promete integrar o aplicativo a sites de comércio eletrônico em breve.
Embora a resolução das imagens das roupas e acessórios em realidade aumentada ainda não tenha uma qualidade muito boa, são inúmeras as possibilidades e benefícios que essa tecnologia pode trazer para o e-commerce de moda. Com certeza outras soluções ainda melhores e mais aprimoradas serão apresentadas em breve.
Basta lembrar que uma das barreiras principais alegadas pelas mulheres para não comprarem roupas pela internet é não saberem se ficarão boas nelas, já que não podem prová-las antes de efetuarem a compra. Com o Swivel ou outro aplicativo semelhante, a mulher tem a oportunidade (mesmo que virtual) de ter uma idéia sobre como aquele vestido ou cinto ficarão nela, e saber se realmente combinam com o seu cabelo ou o formato do seu corpo.

É claro que a realidade aumentada não vai conseguir substituir tão cedo a experiência de provar uma roupa ou acessório no mundo real, já que ainda não é possível simular o caimento da vestimenta no corpo da pessoa ou saber se aquele sapato é realmente confortável quando andamos com ele. Mas pelo menos esse aplicativo já pode jogar uma boa luz sobre a escuridão atual que ainda é comprar uma saia ou uma blusa pela internet.

Se pensarmos bem, a tecnologia do Kinect ainda pode proporcionar vários outros benefícios e novidades para a indústria de moda baseada no comércio eletrônico nos próximos anos. Vai depender apenas do esforço e criatividade de desenvolvedores e pesquisadores da área tecnológica.
Clique abaixo para ver um vídeo do Swivel.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Facebook Insights: empresas agora têm acesso a dados demográficos dos usuários

O Facebook liberou, nesta quarta-feira (9/03), uma nova ferramenta para que as empresas possam acompanhar o desempenho de suas páginas na rede social. Há algum tempo o portal já oferecia o recurso, chamado de Insights, mas não com o nível de sofisticação que ele passa a ter agora.


As companhias terão acesso a dados como a popularidade de determinado conteúdo postado ou o engajamento que ele causou. Dessa forma, poderão verificar a eficiência de suas páginas na rede, e, se for o caso, reformular a estratégia, priorizando as atualizações que deram certo.


Outras informações também estarão disponíveis. A proporção entre as visitas e o número de vezes em que a postagem recebeu o “curtir” ou foi compartilhada, por exemplo. Ou mesmo dados demográficos – idade, gênero, idioma e localização - para saber qual que tipo de usuários mais clicou na atualização.


Com a iniciativa, a empresa de Zuckerberg pretende se tornar uma melhor plataforma para negócios. Com métricas mais detalhadas, tanto companhias quanto personalidades – que usam o portal para interagir com seus fãs – poderão descobrir o que seus internautas realmente gostam de ler a partir do Facebook.


Fonte: IDG NOW!

quarta-feira, 9 de março de 2011

Swivel, um provador de roupas virtual, promete revolucionar o comércio eletrônico

Não é muito comum vermos lançamentos no mundo tecnológico dedicado às “meninas”, mas esse aplicativo certamente irá deixar muitas mulheres felizes da vida. O Swivel, um sistema de realidade aumentada, promete estimular e aquecer ainda mais as vendas de roupas e acessórios através do comércio eletrônico.
Swivel (Foto: Reprodução)Swivel (Foto: Reprodução)

O Swivel, criado pela empresa Facecake, permite que as pessoas provem peças de vestuário de forma virtual, utilizando uma webcam ou então o Kinect. A segunda opção oferece mais precisão, já que o sensor de movimento da Microsoft consegue captar gestos e detalhes corporais. É bom ressaltar que o Swivel não é o único a trazer essa novidade, já que a Zugara já havia lançado uma solução similar chamada Webcam Social Shopper. A Facecake promete integrar o aplicativo a sites de comércio eletrônico em breve.

Embora a resolução das imagens das roupas e acessórios em realidade aumentada ainda não tenha uma qualidade muito boa, são inúmeras as possibilidades e benefícios que essa tecnologia pode trazer para o e-commerce de moda. Com certeza outras soluções ainda melhores e mais aprimoradas serão apresentadas em breve.

Basta lembrar que uma das barreiras principais alegadas pelas mulheres para não comprarem roupas pela internet é não saberem se ficarão boas nelas, já que não podem prová-las antes de efetuarem a compra. Com o Swivel ou outro aplicativo semelhante, a mulher tem a oportunidade (mesmo que virtual) de ter uma idéia sobre como aquele vestido ou cinto ficarão nela, e saber se realmente combinam com o seu cabelo ou o formato do seu corpo.
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É claro que a realidade aumentada não vai conseguir substituir tão cedo a experiência de provar uma roupa ou acessório no mundo real, já que ainda não é possível simular o caimento da vestimenta no corpo da pessoa ou saber se aquele sapato é realmente confortável quando andamos com ele. Mas pelo menos esse aplicativo já pode jogar uma boa luz sobre a escuridão atual que ainda é comprar uma saia ou uma blusa pela internet.

Se pensarmos bem, a tecnologia do Kinect ainda pode proporcionar vários outros benefícios e novidades para a indústria de moda baseada no comércio eletrônico nos próximos anos. Vai depender apenas do esforço e criatividade de desenvolvedores e pesquisadores da área

sexta-feira, 4 de março de 2011

Brasil ultrapassa 205 milhões de acessos móveis em operação

Os terminais 3G (que caracterizam a banda larga móvel) já são 22,5 milhões.

Com 2,2 milhões de novas habilitações no mês, o Brasil encerrou janeiro de 2011 com mais de 205,15 milhões de assinantes do serviço de telefonia móvel. Teledensidade de 105,74 acessos por 100 habitantes. Do total de acessos em operação no país, 168.889.793 são pré-pagos (82,32% ) e 36.261.184 pós-pagos (17,68%). Os terminais 3G (que caracterizam abanda larga móvel) totalizaram, em 22.567.645, segundo balanço divulgado hoje pela Agência Nacional de Telecomunicações.

A maior teledensidade por área de registro é verificada no DDD 71 (cuja principal cidade é Salvador), onde existem 158,39 acessos por grupo de cem habitantes, superndo Brasília, DDD 61, com 149,85 acessos por grupo de 100 habitantes. Há mais celulares que habitantes também nas cidades de São Paulo, São José dos Campos, Goiânia, Belo Horizonte, Florianópolis, Porto Alegre, Curitiba, Campos dos Goytacazes/RJ, Pelotas, Campo Grande, Cuiabá, Recife, Manaus, Campinas, Fortaleza, Rio de Janeiro, Santos, Joinville, Vitória, Uberlândia, Ribeirão Preto, Porto Velho, Divinópolis/MG, São José do Rio Preto/SP, Rio Verde/GO, Caxias do Sul, Volta Redonda, Bauru, Sorocaba, Foz do Iguaçu, Maringá, Londrina, Natal, Palmas e Rondonópolis/MT.

Em relação à liderança das operadoras de telefonia móvel nesse mercado, a Vivo ocupa a primeira posição, com 29,65%, seguida pela Claro (25,46%), TIM (25,26%) e Oi (19,2%).

quarta-feira, 2 de março de 2011

Social e-commerce, o futuro do varejo online

O varejo online vai mudar de cenário. Já que as mídias sociais influenciam fortemente as decisões de compra da Geração Y, porque não incentivá-la a consumir sem sair das redes sociais?

“Estima-se que, em 3 a 5 anos, 10% a 15% dos gastos dos consumidores nos países desenvolvidos deverão passar por sites de redes sociais como o Facebook”, diz Mike Fauscette, analista da pesquisa IDC em Framingham, Massachusetts.


Não à toa, no fim do ano passado Mark Zuckerberg anunciou a contratação de David Fisch pcom o objetivo de ajudar a transformar a rede social em um ambiente híbrido de recomendação e e-commerce. Cabe a Fisch seduzir gigantes como a Delta e a JC Penny a usarem o Facebook como uma plataforma de comércio eletrônico.

E embora a integração do Facebook com o e-commerce ainda esteja em estágios preliminares de desenvolvimento, na F-loja, a direção é clara.
 
 Em essência, o objetivo não é transformar Facebook inteiramente em uma plataforma de e-commerce, como a Amazon ou o eBay. A ideia é manter o serviço como uma rede social, integrando novas funcionalidades para compras. O Facebook espera criar funções comerciais que permitem aos usuários obter aconselhamento e avaliações de seus amigos em tempo real e comprar, sem ter que ser remetido para um site tradicional de e-commerce.

O esforço começa a ser bem recebido pelas marcas, que já identificaram nele uma oportunidade única de ouvir os clientes e interagir com eles, de construir relacionamentos fortes, baseados em inputs recebidos através do uso de ferramentas como o SCRM (Social Customer Relationship Management).

A tarefa de convencimento dos consumidores, porém, pode não ser tão simples como imaginado. O estudo “Social Commerce Trends Report”, do Bazaarvoice, revela que embora a Geração Y (jovens com idades entre 13 e 23 anos) façam uso frequente do Facebook, principalmente para a socialização; a maioria não tem certeza de que compraria produtos e serviços via Facebook. Filhos da recessão, essa geração está mais racional, gastando menos hoje, à espera de promoções e cupons.

“O caminho será por aí”, afirma Guilherme Porto, CEO da Plusoft. “O produtor começa a perceber que pode vender de forma segmentada, para grupos de pessoas que tenham os mesmos interesses ou opiniões, positivas ou negativas sobre o serviço ou produto, através de promoções ou mensagens direcionadas a esses grupos”, explica.

O SCRM será capaz de identificar os pontos sensíveis nesse novo mercado e apontar novas oportunidades de venda. Trocando em miúdos, o cliente poderá deixar de buscar o produto. Mas ainda assim comprá-lo, porque o fabricante será capaz de enxergar a necessidade do cliente e levar o produto até ele.

Justamente por isso, outro grande desafio do social e-commerce será a privacidade. Será necessário contar com uma política clara, bem definida, para que os clientes saibam o que têm a compartilhar e com quem. Guerras de informação têm tudo para ser um tema quente em 2011, com marcas multinacionais no centro da questão. Será preciso estar bem preparado.

Será preciso superar também a tentação da excessiva presença multicanal. A profusão de redes sociais pode não só confundir o consumidor, como também o e-varejista. As marcas terão de encontrar formas de superar o ruído e manter um diálogo contínuo com seus clientes. Para isso, terão que monitorar as plataformas de mídia social e definir qual se ajusta melhor a sua mensagem, já que muitas delas têm filosofias radicalmente diferentes e são igualmente prósperas em popularidade.

Nessa hora, mais uma vez, o uso de ferramentas adequadas de SCRM será determinante. “A boa notícia é que tem crescido o interesse das empresas brasileiras por essas ferramentas”, comenta o CEO da Plusoft. “A demanda por informações sobre nossas soluções aumentou muito em 2010″, completa o executivo.

Será que estamos tão up-to-date assim com as tendências internacionais?