sábado, 14 de maio de 2011

87% dos e-consumidores satisfeitos recomendam marca comprada

Dados são da DemandWare e mostram que 70% recorrem ao concorrente quando mal atendidos.

São Paulo - O Brasil terá 27 milhões de internautas até o final de julho, contingente que vem aumentando suas compras online e que em 2010 movimentou R$ 23 milhões.

Para aprimorar as estratégias de profissionais e empresas na nova modalidade de consumo eletrônico, a agência digital CookieWeb e o desenvolvedor VTEX realizaram nesta sexta-feira (06) a primeira edição do E-Commerce Live, versão brasileira da Shop.Org, encontro de multicanais de venda, que reúne especialistas de todo o mundo em Boston (EUA).
No Brasil, o encontro reuniu varejos de vários segmentos para discutir índice de positivação de pedidos, margens e, especialmente, o comportamento desse target diante de "call actions", como são chamados os recursos de ativação e retenção de webconsumidores.
A fidelização, taxa de conversão e a experiência de navegação amigável das homepages partem do reconhecimento do perfil de público. Assim, a Neoassist divulgou dados recentes da DemandWare de que 87% dos e-consumidores recomendam a marca depois de experiência positiva, caso contrário 70% recorrem ao concorrente.

O estudo aponta que 69% dos pesquisados confiam mais em dados da web na hora da compra do que de vendedores em lojas. O quadro só muda quando os vendedores estão conectados de alguma forma à web, para consultas durante a negociação (43%). Além disso, 72% dos e-consummers compartilham suas experiências no meio para seus pares.
Como a base de usuários de e-commerce cresceu exponencialmente com a explosão de sites de compras compartilhadas, a adesão das redes do grande varejo foi massiva no evento, com participação de empresas com operações consolidades de comparação de preços e produtos, como Locaweb, Buscapé, Abril, e de e-commerce como o WalMart e Ultrafarma.

O encontro contou com palestras de Rodrigo Rodrigues, do Google Brasil; Maurício Salvador, da E-Commerce School; Natan Sztamfater, fundados da PortCasa e da agência digital Cookie Web; Alexandre Soncini, da Vtex, entre outras desenvolvedoras de soluções em TI e antifraude.
Componentes de precificação, sistemas de varreduras dos movimentos e estratégias online da concorrência no ambiente web e até modelos de segmentação de públlicos, como o RFM (Recency Frequency Monetary Value) foram apresentados como instrumentos de mensuração e aproveitamento do potencial de negócios.

"O Behavior Targeting que monitora a origem desse cliente e a customização da plataforma exigem das empresas uma ferramenta de análise adequada, um processo de venda, uma operação e logísticas estruturadas em sua categoria de produto", sinalizou  Philip Klien, da consultoria de varejo Predicta.
Como toda estratégia de e-marketing também prevê o gerenciamento de riscos, Luis Henrique Pelizon Loureiro, gerente comercial da FControl, do grupo Buscapé - que elevou para 80% a taxa de conversão, ou seja, efetivação das vendas de bilhetes da companhia área colombiana Avianca -, abordou as fraudes online, que nos Estados Unidos respondem a 60% da perda de vendas transacionadas.

"O Brasil já está entre os 10 primeiros em prejuízos financeiros na internet. Por isso, é importante ter sistemas de automação de regras e normas de análise e monitoramento de riscos", afirmou o executivo.

Potenciais

Em entrevista, um dos organizadores do E-Commerce Live, Natan Sztamfater, comentou que o evento terá edições anuais e regionais para dar suporte as empresas que se interessam pelo enorme potencial de e-commerce no País e que, de fato, segue o modelo de debates e palestras técnicas do Shop.Org.
Alexandre Soncini, da Vtex, empresa que integra a organização do encontro, comentou que a interface entre as plataformas de e-commerce e a campanhas de publicidade e marketing é cada vez maior.

"Pode-se gerar ações associadas às rede sociais com compartilhamento de conteúdos". Sobre os investimentos estruturais, ele explicou que R$ 50 mil é o aporte mínimo necessário para recursos de TI e desenvolvimento para qualquer empreendimento do tipo, e que break even depende do setor que a empresa opera e de um amplo e prévio conhecimento sobre seu mercado, antes de lançar-se em uma experiência no meio web.

"Além de moda e acessórios, vejo como tendência o surgimento de e-commerce para produtos específicos, para nichos, desde que justifiquem a logística envolvida sem comprometer as margens".
Sobre a explosão de sites de compras coletivas brigando pelo mesmo share da rede mundial, Soncini esclareceu que o impacto é positivo, já que tem trazido milhares de novos usuários ao meio digital, aumentando a base de clientes e contribuindo com o aprimoramento da experiência de consumo segmentado. Para acompanhar em real time o evento, acesse sua página no Facebook.
Fonte: EXAME

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Comércio eletrônico prevê alta de até 60%

Veja  matéria onde Paulo César Chacur, fala ao Correio Braziliense, a respeito do aumento da expectativa no aumento das vendas para o dia das mães.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Data expandirá mercado de e-commerce em 60%

Abaixo  matéria onde Paulo César Chacur, fala a Folha de Pernambuco, a respeito do aumento das vendas para a classe C e D, em datas sazonais.

domingo, 8 de maio de 2011

Sistema ganha adesões

Veja  matéria onde Paulo César Chacur, fala ao Correio Braziliense, a respeito do aumento das vendas, no e-commerce, em datas como o dia das mães.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

WebFashion 3.0

Os profissionais de Marketing precisam estar atentos não apenas para as tendências e hits das temporadas de moda, mas devem absorver as palavras do momento, ou “buzz words”, lançadas por agências, programadores e estrategistas de mídia social. Enquanto a maioria das marcas ainda fala em Web 2.0, o conceito Web 3.0 ganha impulso e torna-se imprescindível adaptar-se a esse novo formato; de linguagem, de mídia, de conteúdo e de e-commerce. Isso não implica em uma nova versão da web, e sim em novas formas de construção e interação com as plataformas on line. Entramos na fase de criação de softwares de acordo com as novas estratégias alinhadas ao Marketing  3.0.

Para entender melhor, é necessário passar pelos princípios que regem essa mudança. A Web Semântica redescobre a informação com leituras contextualizadas, a partir do produto. Ou seja, são criados agrupamentos de informação relevante, que acabam por compor um contexto mais natural para o usuário pesquisar assuntos que lhe interessam. A tendência permite que esse conteúdo seja colocado mais facilmente à disposição do consumidor.

Quanto as marcas, o desafio é integrar conteúdos que sejam de interesse do seu público. Produzir um encontro entre as informações, de modo geral,  e as informações sobre a marca. No entanto, o mais comum é navegarmos por um menu básico:  Sobre, Coleções, Loja, Blog. A mudança prevê que todos esses dados começam a se relacionar e a se misturar.

Agora, imagine uma pessoa analisando um vestido da nova coleção, com a descrição do produto, preço, com comentários de outros consumidores e amigos. E ainda, a inspiração do designer, com posts sobre o assunto, tudo concentrado no mesmo espaço, na mesma página. Essa programação evita que o movimento de “pular de página” ocorra, mantendo a pessoa o mais tempo possível em contato com a marca. A Web Semântica está centrada no significado verdadeiro dessa informação, de forma que faça total sentido para as pessoas.

A Personalização indica que muitas marcas já estão oferecendo conteúdo personalizado, com recursos como “você também pode gostar de...”. Mas isso não é, de fato, personalização. Podemos ir além e fazer grande uso de todo o material que o Google, o Facebook , o Twitter etc. têm reunido nesses anos. A tecnologia está capacitando as marcas de moda a determinar o que gostam ou não, os usuários, por meio do comportamento que expressam na rede.

O
www.stylemint.com é um site que apresentará itens para os usuários com base em uma seleção de gostos e estilo. Será feito um teste sobre a personalidade e o estilo de vida de cada um que acessá-lo para que a seleção de ofertas seja perfeita. O site ainda não foi lançado, mas a mídia já comenta a participação de uma linha especial das gêmeas Mary-Kate e Ashely Olsen. A ampliação do negócio tem em vista um clube mensal de compras, que abrange beleza, calçado, casa, e bem-estar.

Por fim, o Social, forma de se relacionar, desde que o mundo é mundo, e que hoje é completamente virtual. Se os próprios internautas estão fornecendo seus dados e preferências espontaneamente, o próximo passo seria alinhar à visitação à loja.  As ofertas e lançamentos poderiam ser comentados em rede, e até aquele incomodo de comprar o mesmo vestido que o da amiga, ficaria fácil de resolver. O acesso está permitindo que a marca acompanhe você. Os meios de comunicação social e os dispositivos móveis é que promovem esse acesso, fazendo compartilhar o comércio em poucos cliques.