quarta-feira, 13 de abril de 2011

Terceirização logística

Veja abaixo um trecho da reportagem da Pequenas Empresas & Grandes Negócios, mostrando a importância e a economia com a tercerização logística:

TERCEIRIZE
Terceirize tudo o que não for da sua expertise e não represente uma vantagem competitiva, isto é, atividades que não o diferenciem da concorrência. “Uma empresa de comércio eletrônico pode, por exemplo, terceirizar o serviço de delivery. Ter frota própria demanda despesas com manutenção, além do alto capital que deve ser investido na compra das motos e contratação de motoboys. A economia chega a ser de 30%”, diz Dariane Castanheira, professora do Programa de Capacitação da Empresa em Desenvolvimento da Fundação Instituto de Administração (ProCED/FIA).


Veja reportagem na íntegra: http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI208195-17171,00-.html

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Guerra Fiscal

Soluções para as vendas virtuais

Veja  matéria com a entrevista de Paulo César Chacur, para o correio Braziliense, a respeito da bitributação ao comércio eletrônico.


quarta-feira, 6 de abril de 2011

Social commerce, a onda do momento

Consumidores começam a se familiarizar com o conceito ainda pouco utilizado pelas marcas

Drogaria Onofre: ideia da loja exclusiva para esmaltes aproveitou o
boom dos produtos na internet.

Rio de Janeiro - Aproveitar a febre das redes sociais para vender. Esta é a proposta do social commerce, conceito ainda recente no Brasil e no mundo. Em tese, a prática une as lojas virtuais às ferramentas de mídia social, mas pode ir além.
 
A ideia é usar a tecnologia para incentivar e facilitar uma prática muito comum entre os consumidores: a troca de informações sobre produtos, marcas e serviços entre amigos.

Com o social commerce, as empresas têm a chance de ampliar o relacionamento com os clientes e agregar credibilidade ao que oferecem. No Brasil, surgem alguns cases de marcas que aproveitam o conceito, mesmo que não apliquem a ideia na íntegra. É o caso de redes sociais como byMK e Frugar e de marcas como HP e Drogaria Onofre.

“A tecnologia veio para ajudar a fazer o que já se fazia muito bem no passado, mas atingindo um número maior de pessoas ao mesmo tempo. Social Commerce é isso: consumidores unidos trocando informações para comprar. Uma coisa é ouvir que o notebook da HP é legal do seu amigo, outra é ouvir da própria HP, por exemplo”, explica Pedro Eugênio, sócio-fundador do Busca Descontos.

De olho nos esmaltes

Aproveitando a tendência, a Drogaria Onofre resolveu unir elementos de interação típicos de redes sociais ao seu e-commerce. A empresa lançou uma loja virtual de esmaltes, em que as consumidoras podem deixar dicas relacionadas ao assunto. Na página é possível ainda ver todos os comentários postados no Twitter da Onofre sobre o tema.

A ideia da loja exclusiva para esmaltes aproveitou o boom dos produtos na internet, que viraram mania em blogs e sites de beleza. “A Onofre tem uma gama grande de produtos. É difícil localizá-los no site. Então pensamos em trabalhar nichos. O esmalte é o primeiro deles. Quisemos não só criar a página, como também ter interação, porque as pessoas têm dicas para contar e gostam de participar”, diz Lismeri Ávila, diretora de operações da Drogaria Onofre.

O resultado foi positivo. Na primeira semana, a empresa observou uma manifestação a cada quatro minutos, com 30 dicas recebidas nos dois primeiros dias. Destacar os esmaltes em uma sessão exclusiva também aumentou as vendas. Algumas marcas que não eram tão conhecidas dos clientes Onofre, como Mavala e Bourjois, viram seu lucro triplicar.
 
Vídeos e venda

A HP também resolveu investir em mídia social para se aproximar dos consumidores. Inspirada em casos como o da marca europeia de moda French Connection, a companhia lançou uma loja virtual no Youtube. Na página, além de comentar sobre os seus produtos e ler o que os consumidores têm a dizer, os internautas encontram vídeos explicativos. Caso se interessem por algum produto específico, é só clicar e ser redirecionado para o e-commerce.

“A HP busca formas de proporcionar experiências no ponto de venda físico, convidando o cliente a ir à loja. Na internet é um desafio, por isso a ideia do Youtube. O consumidor brasileiro tem o hábito de acessar vídeos para entender melhor os produtos. Então resolvemos fazer uma conexão entre vídeos e venda, com nossa loja online”, conta ao portal Renata Gaspar, diretora de marketing da HP no Brasil.

O projeto foi desenvolvido exclusivamente para o mercado nacional, mas já desperta o interesse do time mundial de marketing da HP. Duas semanas após o lançamento, a HP YouStore já figura entre os cinco brandchannel mais acessados no Youtube, contabilizando cerca de 123 mil exibições e 476 internautas inscritos.

Confiança na hora de consumir

Por ser um conceito novo, entretanto, o social commerce pode ser aplicado de várias formas, basta que o consumidor esteja no centro da estratégia das empresas e as informações obtidas a partir dele ajudem na venda.

A Amazon pode ser considerada uma das primeiras companhias a unirem comércio eletrônico e interação social. O site ficou conhecido por dar espaço aos internautas para indicarem e comentarem sobre produtos por meio de comentários.

“O social commerce permite maneiras novas para que o cliente sinta-se mais seguro ao comprar. A aprovação de pessoas em quem confia vale muito mais do que a da própria marca. Isso aumenta a probabilidade de efetuar a compra”, acredita Natan Sztamfater, sócio-diretor da agência CookieWeb.

Redes sociais como o byMK também utilizam o conceito, mesmo não realizando vendas. No site, os usuários cadastrados podem trocar informações sobre marcas de moda e seus produtos. A interação gerada a partir da rede acaba por influenciar a decisão de compra dos consumidores.

Caminho de decisão para a compra

Aproveitando a oportunidade de mercado, o Frugar nasceu para dar espaço aos internautas que desejam discutir sobre produtos e serviços. “Vimos que na internet não havia um lugar onde as pessoas pudessem fazer essa troca de forma mais direta. Nas redes sociais como Orkut e Facebook, as informações se perdem, já que o conteúdo não é específico”, ressalta Rodrigo Waissman, diretor de marketing do Frugar.

No site lançado em novembro de 2010, os usuários encontram resenhas feitas pelos próprios internautas, o que acaba dando uma percepção de confiança aos consumidores. Mesmo que a opinião seja de um desconhecido, ela acaba sendo levada em conta porque o cliente se identifica com o contexto do outro, que entende a sua necessidade.

Apesar de não ser um canal de venda direto, o Frugar disponibiliza ainda uma busca por produtos que apresenta os preços para que o cliente decida em que varejista online deseja comprar. “Nossa preocupação é oferecer ao nosso usuário todo o caminho da decisão de compra. Desde a consulta a amigos, passando pela concretização e, depois, podendo falar se ficou satisfeito ou não”, relata Waissman.

Os exemplos mostram que o social commerce tende a ser um caminho sem volta. Basta que as marcas saibam unir ferramentas de mídia social à venda. “Há 10 anos, quem mandava era a indústria. Depois foi a vez do varejista. Agora, o poder está na mão do consumidor. Se ele fala que não gosta, a repercussão é muito fácil de ser ouvida. As oportunidades de negócio estão para as empresas que conseguirem capturar essas informações e mostrá-las de um jeito fácil e interessante”, diz o sócio-fundador do Busca Descontos.

Fonte: EXAME

segunda-feira, 4 de abril de 2011

e-Commerce: 18 estados assinam acordo para evitar perda de receita de ICMS

Imposto passará a ser repartido entre os estados de origem e os de destino.

Dezoito estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste assinaram nessa sexta-feira, 1º de abril, no Rio de Janeiro, protocolo que altera o regime de tributação nas vendas pela internet e por meio de telemarketing. Com isso, esses estados e o Distrito Federal passam a dividir o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que era recolhido exclusivamente nas unidades da Federação dos dois maiores centros de lojas virtuais, Rio de Janeiro e São Paulo.

O protocolo assinado estabelece que 7% do ICMS é retido no estado de origem onde a compra é realizada, e o restante, o diferencial de alíquota, é encaminhado para o estado de destino. Isso varia conforme o valor do produto.

A decisão foi aprovada em reunião ordinária do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) pelos estados do Acre, Amapá, Ceará, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Pará, Espírito Santo, de Alagoas, Goiás, Mato Grosso, Pernambuco, Roraima, Rondônia, Sergipe, da Paraíba, Bahia, além do Distrito Federal.

Segundo a Secretária de Fazenda da Bahia, com a mudança, “o imposto passará a ser repartido entre os estados de origem e do destino, assim como ocorre nas operações interestaduais realizadas através dos meios tradicionais de venda”.

Os estados que assinaram o protocolo alegam que a medida vai fortalecer o comércio local, gerar emprego e renda, além de incrementar a competitividade e diminuir o prejuízo na arrecadação.

Dados da Secretaria de Fazenda baiana revelam que os mais de R$ 15 bilhões arrecadados com o ICMS, em 2010, no comércio eletrônico, ficaram exclusivamente no estado de origem das mercadorias. Só a Bahia, no período, deixou de arrecadar, no mínimo, R$ 85 milhões com as vendas pela internet, informou o secretário de Fazenda do estado, Carlos Martins, que é coordenador do Confaz.

Bitributação

Em 1º de fevereiro entrou em vigor no estado baiano a cobrança dupla do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) para compras feitas pela internet ou telefone. O tributo deveria incidir apenas no estado de origem do produto. Mas a Bahia decidiu impor a cobrança também no estado de destino da compra.

Desde então, as lojas virtuais começaram a conseguir liminares na Justiça para fugir do recolhimento duplo.(*) Com informações da Agência Brasil.

Fonte: IDG NOW!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Gigantes dos cartões avançam no mercado de pagamentos digitais

Amex estreia o Serve, para pagamentos entre pessoas via celular; Visa prepara serviço semelhante e Google investe, com MasterCard, em NFC.


A American Express (Amex) anunciou na segunda-feira (28/3) um serviço de comércio e pagamento digitais que permite o uso de aparelhos iPhone e Android na transferência de dinheiro entre pessoas.

A Visa, concorrente da Amex, anunciou um serviço semelhante de pagamentos pessoais nos Estados Unidos em 16 de março.

E outra concorrente, a MasterCard, está trabalhando com a google e o Citigroup em uma tecnologia Near-Field Communication (NFC) que, embutida nos celulares Android, permitiriam o pagamento sem contato em 150 mil terminais NFC em operação nos Estados Unidos.

Alvo: PayPal
Para analistas, os avanços da Visa e da Amex têm como alvo claro o PayPal e seu negócio de pagamentos pessoais.

O novo serviço da Amex, chamado Serve, permite que consumidores e pequenas empresas façam compras e pagamentos de pessoa a pessoa em aparelhos com sistemas iOS e Android. As contas Serve também são acessíveis em outros computadores, por meio do Facebook e do site Serve.com.

O serviço Serve está disponível aos usuários desde segunda-feira.

O Serve também permite que usuários criem e gerenciem subcontas para amigos e membros da família para, por exemplo, pagar a mesada dos filhos ou a pessoa que leva seu cão para passear.

O novo serviço baseia-se em tecnologia que a Amex obteve com a compra da Revolution Money, concorrente da Pay Pal, por 300 milhões de dólares.

Visa
Em 16 de março, a Visa afirmou que irá utilizar os avanços em sua rede interna e acordos com a CashEdge e a Fiserv para levar seu sistema de pagamentos pessoais aos EUA até o fim de junho. A CashEdge e a Fiserv usarão a VisaNet, que é a rede global de processamento de pagamentos da Visa.

Além disso, representantes da Visa na International CTIA Wireless disseram na semana passada que estão em meio a quatro programas piloto, em Nova York e São Francisco, para testar smartphones usando a tecnologia NFC para fazer compras em terminais preparados para a tecnologia.

Os testes têm sido conduzidos com o Bank of America, US Bank, Chase e Wells Fargo. Não uma data prevista para o lançamento do serviço, disse a porta-voz da Visa, Elvira Swanson.

MasterCard
A NFC também está em uso pela MasterCard, que junto com a Google a o Citigroup desenvolvem um sistema de pagamento sem contato, segundo informou na segunda-feira o Wall Street Journal.

Segundo fontes ouvidas pelo jornal, o projeto ainda está em seus estágios iniciais, mas o sistema da oogle deverá ser lançado ainda este ano. A Gogle não cobraria taxas nas transações, preferindo usar os dados das compras efetuadas para oferecer anúncios segmentados e descontos para os usuários dos celulares com Android.

Há cerca de 150 mil terminais NFC para pagamento sem contato já em uso em lojas do McDonalds e da cadeia de drogarias Duane Reade, bem como em outros locais dos EUA. Chips para pagamento sem contato têm sido instalados em muitos cartões de créditos sem que seus donos saibam ou conheçam sua função.

Os pagamentos pessoais da Visa já são oferecidas por bancos fora dos EUA em 70 programas diferentes.

Evolução
Dan Schulman, presidente de grupo da Amex, afirmou que a empresa vai expandir o Serve nos próximos meses. “Nós pretendemos evoluir rapidamente a plataforma Serve com o acréscimo de novos recursos e funcionalidades", disse.


A Amex também vai liberar o consumidor do pagamento de uma  taxa pelos próximos seis meses durante a fase de lançamento. O depósito de dinheiro em uma conta Serve custaria normalmente 2,9%, mais 30 centavos por carga. As taxas serão reduzidas a zero pelos próximos seis meses, para pagamentos em dinheiro, débito e compensação. Os saques em ATM custarão 2 dólares, com exceção do primeiro saque mensal, que é gratuito.

O programa Serve pede que o consumidor configure uma conta online por meio do app do smartphone ou no site Serve.com. Assim que uma conta for aberta, o usuário poderá depositar dinheiro proveniente de contas bancárias, cartões de débito, crédito e de carga ou de outras contas Serve.

Os clientes podem usar as contas Serve para enviar dinheiro a amigos, receber dinheiro de amigos, pagar contas ou fazer compras online. Além de fazer pagamentos por telefone, os clientes terão um cartão recarregável pré-pago ligado a sua conta Serve e que poderá ser usado em qualquer loja ou ATM que utilize os cartões da Amex.

Fonte: IDG NOW!